sábado, 1 de março de 2014

O Quadro Atual da Juventude Brasileira

Hoje em dia se tornou muito comum não somente na sociedade brasileira, dar ênfase, especialmente nas áreas de sociologia, psicologia, pedagogia e antropologia o tema da juventude, uma parte da sociedade que contribui para o seu desenvolvimento, mas que também é alvo de preocupações nos termos de educação, trabalho e violência. Já se falou de temas relacionados à formação da personalidade e desenvolvimento psíquico dos jovens dentro de uma perspectiva pessoal e social. Há também uma tentativa de bem definir o desenvolvimento biológico e a exata faixa etária dessa fase tanto pela biologia, quanto pela psicologia e sociologia, ou seja, a respeito da maturação e transição entre idade infantil e idade adulta e suas respectivas modificações. O presente trabalho inicia-se com dados históricos da juventude brasileira, pois, segundo a autora Fernanda Quixabeira Machado, da Universidade Federal de Goiás, em um artigo publicado em junho de 2004, pouco se tem trabalhado esse aspecto histórico, que poderá apontar caminhos para futuras investigações. Segundo os autores especializados no tema: Giovanni Levi e Jean-Claude Schmitt, a história da juventude se configura como um terreno privilegiado de experimentação historiográfica (1996, p. 10). A partir desse dado é que iniciaremos dando “pinceladas” e algumas voltas na história do Brasil para então partirmos para os fatores culturais e sociológicos que a juventude brasileira enfrentou e enfrenta até hoje. Certo de que, para uma compreensão mais clara e cristalizada a respeito do tema, é de fundamental importância partir de sua história, pois a juventude não é apenas uma “faixa etária” em preparação à fase adulta, ela é também uma construção social e cultural. Em nenhum ponto e lugar da história ela deve ser definida apenas por critérios exclusivamente biológicos ou jurídicos; sempre e em todos os lugares ela é investida de muitos outros riquíssimos valores, mesmo com sua realidade aquém do que esperamos. O presente trabalho tem como principal objetivo a reflexão sobre o quadro atual em que se passa nossa juventude, que por sua vez representa a “classe pensante”, por isso é nosso costume chamá-la de futuro da nação.

Por: Narcélio Ferreira de Lima, Religioso do Instituto Nova Jerusalém e aluno da Faculdade Católica de Fortaleza.

← Postagem mais recente Postagem mais antiga → Página inicial

0 comentários: